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Brasil retoma exportações de frango após reconhecimento da UE como país livre de gripe aviária
União Europeia reconhece Brasil como livre de gripe aviária e retoma importações de frango, fortalecendo o agronegócio e a indústria nacional.
No dia 4 de setembro de 2025, a União Europeia reconheceu oficialmente o Brasil como país livre de gripe aviária, decisão que libera gradualmente a retomada das exportações de carne de frango para o bloco. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, após reunião virtual com autoridades europeias. A medida traz alívio imediato ao setor avícola, que havia enfrentado restrições desde maio, quando um foco isolado da doença foi identificado no país.
Esse reconhecimento tem peso estratégico: a União Europeia é um dos maiores compradores do frango brasileiro, e o embargo temporário vinha pressionando preços, produção e a confiança de investidores.
A resposta sanitária brasileira
O Brasil conseguiu controlar o surto em tempo recorde. Após cumprir protocolos de vazio sanitário e reforçar a vigilância em granjas comerciais, o Ministério da Agricultura notificou a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e restabeleceu a condição de país livre.
Esse desempenho levou a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) a escolher o Brasil para sediar uma conferência internacional sobre prevenção de gripe aviária, reconhecendo o país como exemplo global em biossegurança.
Exportações em retomada
Com o aval europeu, o Brasil volta a acessar um mercado estratégico. Somente no primeiro semestre de 2025, mesmo em meio às restrições, a UE importou mais de 125 mil toneladas de carne de frango brasileira. A expectativa agora é de expansão, já que outros parceiros como Arábia Saudita, Chile e China, também avaliam ou já anunciaram o retorno das compras.
Empresas como a BRF projetam recuperação das margens, beneficiadas não apenas pela retomada das exportações, mas também pela queda no preço dos grãos, que reduz os custos de produção.
Impactos na indústria e manutenção
A decisão europeia não se limita ao agronegócio. Ela traz reflexos para a cadeia industrial de alimentos, abrangendo setores como processamento, logística, refrigeração e manutenção de equipamentos. A retomada das exportações pressiona frigoríficos a ampliar turnos, reforçar sistemas de armazenagem e investir em linhas de abate mais eficientes.
Além disso, a confiança renovada do mercado abre espaço para novos contratos de fornecimento, exigindo maior confiabilidade em plantas industriais e práticas de manutenção preditiva para garantir ritmo constante de produção.
Conclusão
O reconhecimento da União Europeia marca uma vitória sanitária, econômica e estratégica para o Brasil. Mais do que restabelecer exportações, ele projeta o país como referência global em biossegurança, capaz de reagir rapidamente a crises e recuperar mercados. Para a indústria e manutenção, o movimento significa novas demandas por eficiência, qualidade e tecnologia, um lembrete de que saúde animal, comércio internacional e inovação caminham lado a lado.
Fonte de referência: Reuters, Gov.br (MAPA), CNN Brasil, Agência Brasil/EBC, FAO.
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