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Agricultura regenerativa no Cerrado: parceria entre indústria e produtores rurais impulsiona conservação do solo e produtividade
A agricultura regenerativa tem ganhado força no Brasil como uma alternativa sustentável para aumentar a produtividade agrícola e preservar os recursos naturais. No Cerrado, a PepsiCo firmou parceria com 25 produtores de batata em seis regiões do país, estimulando práticas que unem tecnologia, conservação ambiental e eficiência produtiva.
Entre as principais iniciativas estão o uso de bioinsumos, o plantio de plantas de cobertura, a redução do consumo de água e defensivos, além da adoção de tecnologias de monitoramento e precisão. Um exemplo é a biofábrica on farm da Agrícola Wehrmann, em Cristalina (GO), onde são produzidos insumos biológicos utilizados no controle de pragas e doenças. Esse modelo, que vem crescendo no Brasil, reduz custos e amplia a eficácia no manejo agrícola.
O projeto de plantas de cobertura, iniciado em apenas 200 hectares, hoje já ocupa uma área equivalente a 2.400 campos de futebol. Os resultados preliminares indicam aumento de produtividade entre 8% e 22% e redução de doenças no solo em até 33%. Essas práticas também contribuem para a melhoria da qualidade do solo, maior estabilidade produtiva e diminuição da necessidade de insumos químicos.
De acordo com dados da Agência Gov, o Brasil é líder mundial no uso de bioinsumos, tendência acompanhada pela PepsiCo: cerca de 90% dos produtores de batata que fornecem para a empresa já utilizam essa tecnologia. Para os agricultores, a vantagem está na redução de fertilizantes e defensivos, além do efeito residual positivo sobre o solo.
As ações não se restringem ao campo. Além do foco na produtividade e na saúde do solo, os projetos incluem programas de educação comunitária, reflorestamento e gestão de áreas de reserva legal. Nos últimos 20 anos, a produtividade dos parceiros da PepsiCo dobrou, reflexo da integração entre boas práticas agrícolas, inovação tecnológica e responsabilidade socioambiental.
Outra frente em destaque é a pesquisa conduzida pela PepsiCo em parceria com o Instituto Federal Goiano e a Syngenta, que avalia os benefícios do uso de diferentes espécies de plantas de cobertura no cultivo da batata. O estudo, previsto para ser concluído em 2025, já abrange mais de 1.700 hectares e deve estabelecer protocolos de manejo que poderão ser replicados em outras regiões do país.
A consolidação dessas práticas mostra que a agricultura regenerativa não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica. Ao fortalecer a saúde do solo e reduzir a dependência de insumos químicos, os produtores ampliam sua rentabilidade enquanto a indústria garante matéria-prima de qualidade e mais estabilidade no fornecimento. Essa integração entre campo e indústria reforça o papel do Cerrado como protagonista na produção de alimentos sustentáveis e competitivos no cenário global.
O avanço da agricultura regenerativa no Cerrado reforça a importância da integração entre indústria e campo. Mais do que um compromisso ambiental, trata-se de uma estratégia capaz de unir competitividade, segurança alimentar e preservação dos recursos naturais, fatores cada vez mais determinantes para o futuro do agronegócio e da indústria de alimentos no Brasil.
Fontes de referência: Agência Gov; PepsiCo Brasil; Instituto Federal Goiano; Syngenta; FAO (Food and Agriculture Organization).
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